Passaporte da cultura
A câmara Municipal de Sesimbra lançou este mês um Passaporte para a cultura. Tem como principal objectivo dar a conhecer o património do concelho.
A pessoa dirige-se ao local que vai visitar e no fim da visita o passaporte é carimbado. O documento pode ser carimbado em 6 espaços diferentes: Capela do espírito Santo dos Mareantes, Castelo de Sesimbra, Cineteatro Municipal João Mota, Núcleo de Arqueologia, Igreja do Cabo Espichel e Biblioteca Municipal de Sesimbra
Quando cada visitante tiver o seu passaporte preenchido é premiado com dois bilhetes para um espectáculo ou com um livro entregue na Biblioteca Municipal de Sesimbra.
Este projecto tem como objectivo principal incentivar os jovens do Concelho a conhecê-lo melhor mas também está aberto aos mais velhos.
Ora aí está uma boa ideia...
Fontes:
http://www.cm-sesimbra.pt/pt/conteudos/noticias+e+eventos/noticias/20101028autarquialancapassaporteparaacultura.htm
http://www.sesimbratv.com/index.php
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Saturday, November 27, 2010
Sunday, November 21, 2010
Promoção dos Destinos Turísticos através do Cinema
No Sábado passado tive oportunidade de assistir a uma conferência que liga o Cinema ao Turismo que foi organizada pelo conhecido fotógrafo Carlos Sargedas e inserida num ciclo de Conferências sobre os 600 Anos do Cabo Espichel. A conferência teve como palestrante o Professor Doutor Francisco Dias do Instituto politécnico de Leiria. A conferência tinha por tema a ” Promoção dos Destinos turísticos através do Cinema.
Carlos Sargedas fez uma pequena introdução ao tema dando exemplos de filmes que foram gravados no Cabo Espichel. “A Casa dos Espíritos”, “A Ilha do Tesouro”, “Terra Estrangeira” ou a série portuguesa “Os Távoras” foram alguns dos exemplos mencionados.
O fotógrafo sesimbrense falou nas enormes potencialidades que o Cabo Espichel tem para ser uma atracção turística através da sua divulgação através do Cinema ou da televisão, algo que segundo ele, tanto a autarquia Sesimbrense, como Instituto do Turismo de Portugal e algumas empresas do Sector do Turismo, na região, não têm sabido aproveitar.
O Doutor Francisco Dias começou por explicar que o Cinema pode ser um factor Multiplicador de fluxos turísticos dando vários exemplos como as sagas de “ O Senhor dos Anéis” que por ter sido filmado na Nova Zelândia triplicou os fluxos turísticos para aquele país.
Para que algo do género possa acontecer existe uma Film Comission , que é uma Comissão que cria condições para filmar em determinado local, tratando de contratos com alojamento, fornecimento de profissionais especializados e não especializados, autorizações de filmagem em locais escolhido para o efeito. Em Portugal existem 4 Film Comissions, uma no Algarve, uma no Porto, uma nos Açores e outra na Madeira.
Em seguida, o palestrante mostrou como o nosso país pode servir de cenário para filmes e documentários com as mais incríveis histórias baseadas, ainda por cima, em factos reais e mais uma vez deu exemplos: a história de D.Pedro e D.Inês, Os Templários que, após a sua perseguição e extinção na Europa, mudaram o seu nome para Ordem de Cristo, construiram o Convento de Tomar e ajudam o Infante D. Henrique na Epopeia dos descobrimentos.
Dados estes exemplos passou-se a uma explicação académica, e não menos interessante, do tema:
O cinema pode ter um forte impacto no Turismo, visto que, em alguns casos pode ser a principal indústria de um país criando vários postos de trabalho, quer directos quer indirectos, como é o caso dos Estados Unidos ou da Índia ou Inglaterra.
Os investimentos feitos pelo Cinema nos locais das filmagens são intensivos e prolongados. Por exemplo, para a gravação de uma longa-metragem podem ser necessários longos períodos de tempo para a sua realização durante a permanência da equipa de filmagens é preciso alojar, alimentar e transportar todas essas pessoas. Todas estas actividades têm um efeito multiplicador na actividade económica do país ou da região onde se inserem.
O Sector do cinema é um Sector de procura dinâmica e internacional visto que para a procura de locais para filmar é necessária uma pesquisa.
Por outro lado, o Cinema aliado ao Turismo pode valorizar e potenciar outras actividades criativas, como sonoplastas, fotógrafos , por exemplo.
Pode criar empregos multidisciplinares: profissões criativas, como argumentistas, criativos, profissões técnicas como operadores de câmara e profissões indiferenciadas, como motoristas ou figurantes.
Ficou também demonstrado que o Cinema aliado o Turismo pode ter um efeito multiplicador na Economia criando emprego quer na região, a nível dos serviços que trabalham e beneficiam directa ou indirectamente do Turismo como os funcionários de um hotel o ou os trabalhadores de uma exploração agrícola que fornecem provisões para esse hotel.
O volume de negócios realizado à volta da realização de uma película pode ser imenso desde, como já se disse anteriormente, a própria deslocação e permanência no local das filmagens, passando pela venda de produtos associados. A Industria do Cinema também pode contribuir fortemente para a receita fiscal de um país, assim com o próprio país pode criar condições fiscais para que a actividade do Cinema se instale numa determinada região desse país.
Existe um Impacto na notoriedade do país/ região na medida que quem vê um filme, documentário ou spot publicitário pode ficar emocionalmente ligado ao que viu e poderá, eventualmente, querer visitar in loco os locais das filmagens, gerando assim, no caso de grandes sucessos de bilheteira como “Harry Potter” ou “ O Senhor dos Anéis” grandes fluxos de turistas. A notoriedade de um país/região pode ajudar da exportação de produtos oriundos desses locais.
O Cinema pode ser Gerador de produtos e conteúdos transaccionáveis como Músicas, intérpretes, bandas sonoras, Merchandising
Introdução de novos fluxos Turísticos. Na história do Cinema houve determinados filmes que foram tiveram imenso sucesso e que tiveram um impacto perante o publico, muitas vezes, maior que uma grande campanha publicitária. Foi dado o exemplo de “Braveheart” que teve um aumento de 300% de visitas nas zonas da Escócia, onde foi filmado.
Em conclusão, da associação entre o Cinema e o Turismo pode resultar a divulgação de um destino e consequentemente no desenvolvimento económico do mesmo. Foi lançada a ideia de que o Cinema e o Turismo, juntos, podem ajudar à divulgação do Cabo Espichel e das histórias de Sesimbra ou até da região de Setúbal.
Friday, April 23, 2010
Texto ligeiramente desactualizado
Dubai. Desenvolvimento (In)Sustentável. Até quando?
Segundo foi hoje noticiado foi inaugurada hoje mais uma construção “dubaiónica”, não sei se existe esta palavra, mas acho que acabei de inventá-la, no Emirato Árabe do Dubai.
É sem sombra de dúvida uma obra de engenharia fenomenal, assim como todas as obras realizadas por todo o emirato.
O Dubai deve ser das cidades mais cosmopolitas do mundo neste momento. Tem gente todo o mundo. Esta cidade teve um crescimento avassalador nos últimos anos, mas penso que não teve um desenvolvimento sustentável.
Não percebo nada de engenharia, nem de urbanismo nem de arquitectura paisagística, mas na minha opinião acho que não é assim que se deve construir uma cidade, pelo menos da maneira como as notícias chegam ao Ocidente.
A minha pergunta é a seguinte. Até quando se vai manter o Dubai? Manter a nível ambiental, a nível económico e a nível social? Será até haver uma catástrofe ambiental no país em que as estruturas começaram a acusar o peso da carga que suportam, carga de pessoas, desgaste, etc.? Manter-se-á o crescimento do Dubai, até existir petróleo no seu solo?
E o Turismo, como fica no meio disto tudo?
Segundo foi hoje noticiado foi inaugurada hoje mais uma construção “dubaiónica”, não sei se existe esta palavra, mas acho que acabei de inventá-la, no Emirato Árabe do Dubai.
É sem sombra de dúvida uma obra de engenharia fenomenal, assim como todas as obras realizadas por todo o emirato.
O Dubai deve ser das cidades mais cosmopolitas do mundo neste momento. Tem gente todo o mundo. Esta cidade teve um crescimento avassalador nos últimos anos, mas penso que não teve um desenvolvimento sustentável.
Não percebo nada de engenharia, nem de urbanismo nem de arquitectura paisagística, mas na minha opinião acho que não é assim que se deve construir uma cidade, pelo menos da maneira como as notícias chegam ao Ocidente.
A minha pergunta é a seguinte. Até quando se vai manter o Dubai? Manter a nível ambiental, a nível económico e a nível social? Será até haver uma catástrofe ambiental no país em que as estruturas começaram a acusar o peso da carga que suportam, carga de pessoas, desgaste, etc.? Manter-se-á o crescimento do Dubai, até existir petróleo no seu solo?
E o Turismo, como fica no meio disto tudo?
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